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A história dos sistemas operacionais [infográfico]

Pessoal, este post original é do Tecmundo de Junho de 2013, mas eu achei o post tão bom, que irei replicá-lo aqui.

A história dos sistemas operacionais [infográfico]

 

Todos os dias, você liga seu computador para trabalhar, se divertir, navegar na web, jogar e fazer outras tantas coisas. Poucos segundos após apertar o botão “power”, um componente importantíssimo entra em cena: o sistema operacional.

Hoje, o mercado está bem segmentado, mas muitas pessoas ainda usam o Windows. Contudo, a história nem sempre foi assim. Ao longo dos anos, diversas companhias desenvolveram sistemas para se adequar a diferentes tipos de usuários. Hoje, vamos falar um pouco dessas tantas plataformas.

A computação era sem forma e vazia

Os computadores gigantes que ocupavam salas inteiras e necessitavam do auxílio de humanos nasceram lá pela década de 1950. Nessas primeiras máquinas, as tarefas eram realizadas por técnicos, os quais ditavam o que seria realizado através do próprio hardware.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)

Um funcionário era contratado especialmente para ativar e desativar chaves, as quais serviam para indicar se um componente devia ficar ligado ou desligado. Ao desligar uma chave, por exemplo, a informação corria por metros ou quilômetros de fio e acendia uma luz, indicando que determinada função estava desativada.

Nessa época, era comum que uma pessoa projetasse e programasse um computador. Apesar de funcionar para as tarefas necessárias, esses PCs necessitavam sempre da intervenção humana e não podiam usar rotinas programadas. A história mudou com o primeiro SO.

1969 – UNIX

  • Disponível
  • Código fechado

Na década de 1960, uma equipe de desenvolvedores da AT&T Bell Labs resolveu trabalhar em um software mais objetivo e simplificado do que aquele que era utilizado nos mainframes da época. Após alguns anos, mais precisamente em 1969, o resultado foi o sistema operacional proprietário apelidado de UNIX (Serviço de Computação e Informação Uniplexada).

De início, o sistema foi programado especificamente para um tipo de máquina, mas, em 1973, o software foi recodificado para a linguagem C. Apesar de se tratar de um software com código fechado, a AT&T forneceu cópias para universidades.

1977 – BSD

  • Indisponível
  • Inicialmente: código fechado
  • Atualmente: código aberto

Em 1977, o UNIX teve seu primeiro descendente. Ainda que tivesse características próprias, o BSD estava claramente ligado com seu antecessor, visto que utilizava parte do código-fonte e do design do sistema que foi criado pela AT&T. De início, o sistema era apenas uma extensão do UNIX e agregava algumas poucas funcionalidades.

Assim como seu “pai”, o BSD também adotou a ideia do código fechado (algo que foi mudado décadas depois), mas isso não era exatamente um problema, visto que ele era voltado para o uso em universidade e máquinas de grande porte.

1978 – Apple DOS

  • Indisponível
  • Código fechado

O primeiro sistema operacional da Apple veio para equipar os computadores Apple II. Como o próprio nome sugere, este era um sistema que funcionava em discos (época em que não existiam os HDs).

Esse software, que foi desenvolvido por terceiros, era bem rudimentar e contava apenas com alguns componentes básicos: um gerenciador de arquivos, um catálogo, funções para abrir e remover dados, um programa de inicialização e alguns outros elementos.

1979 – Atari DOS

  • Indisponível
  • Código fechado

Você provavelmente deve associar este nome com o video game, mas o nome também foi usado para batizar o sistema e os computadores da famosa fabricante de consoles. O software Atari DOS foi usado em toda a família de computadores domésticos de 8-bits da marca.

Assim como os demais sistemas da época, o Atari DOS era muito limitado e trazia algumas ferramentas bem básicas no menu principal. Ele recebeu uma série de atualizações ao longo dos anos, mas seus códigos não chegaram até a atualidade.

1980 – Apple SOS

  • Indisponível
  • Código fechado

Com o sucesso de vendas do Apple II, a fabricante, naturalmente, resolveu apostar no Apple III e, consequentemente, necessitou de um sistema evoluído para conquistar o consumidor. Na época, a Maçã optou por um sistema um pouco diferente do antecessor, mas as mudanças não foram tão significativas.

1980 – Xenix

  • Indisponível
  • Código fechado

Antes de sequer pensar no MS-DOS, a Microsoft trabalhou um tanto com o Unix. Na verdade, a empresa não desenvolveu o sistema, sendo que todo o desenvolvimento foi feito pela AT&T. Ainda em 1980, a empresa lançou o Xenix para os computadores Zilog Z8000 (os primórdios das máquinas de 16 bits).

Com o passar do tempo, o Xenix se tornou um dos sistemas Unix mais usados por usuários domésticos. Após alguns anos, a Microsoft vendeu os direitos para terceiras (como a Intel e a SCO), pois resolveu trabalhar com o 86-DOS.

1980 – 86-DOS (Q-DOS)

  • Indisponível
  • Código fechado

Como o próprio nome sugere, este foi um sistema operacional desenvolvido especialmente para os processadores Intel 8086. Desenvolvido pela Seattle Computer Products, este software não durou muito, pois a Microsoft comprou a ideia e resolveu transformá-lo no MS-DOS.

1981 – MS-DOS / IBM PC DOS

  • Indisponível
  • Código fechado

Como você bem deve imaginar, desde os tempos mais primórdios a Microsoft trabalha apenas com softwares. No início, a empresa fez uma parceria com a IBM para vender seu sistema junto com os PCs da empresa.

(Fonte da imagem: Reprodução/Studiosnewage)

O software foi muito bem aceito e recebeu modificações ao longo dos anos. Já na versão 2.0, o MS-DOS suportava HDs de 10 MB e estrutura de arquivos “em árvore”. Na próxima etapa, a Microsoft adicionou o FAT16 e suporte para redes. Assim foi o começo do que hoje é o Windows.

1981 – Pilot

  • Indisponível
  • Código fechado

A Apple e a Microsoft estavam fazendo grandes progressos com seus softwares, mas foi a Xerox que lançou o primeiro sistema operacional com interface gráfica. A empresa criou o mouse e lançou o Xerox Star para oferecer uma experiência completa para o consumidor.

Apesar de fazer um progresso significativo, o sistema Pilot não foi um sucesso comercial, talvez porque ele era algo isolado e custava muito caro.

1982 – SunOS

  • Indisponível
  • Código fechado

Usando o BSD como base, a Sun Microsystems criou seu próprio sistema operacional. O software foi desenvolvido para ser comercializado junto aos servidores e estações de trabalho criados pela companhia. Ele durou um bom tempo e continuou evoluindo, até que a desenvolvedora mudou seu nome para Solaris.

1983 – Apple ProDOS

  • Indisponível
  • Código fechado

Depois de tantos projetos, a Apple lançou um sistema mais profissional. Esse novo software foi baseado no Apple SOS e teve alguns problemas que outros sistemas não apresentavam. Todavia, com o lançamento da suíte AppleWorks, a Maçã conseguiu chamar a atenção dos consumidores.

1983 – Lisa OS

  • Indisponível
  • Código fechado

Também baseado no antigo Apple SOS, este sistema chegou com uma série de correções e impressionou com sua capacidade de trabalhar com múltiplas tarefas e o recurso de memória virtual. Esses foram aspectos importantes para o software funcionar bem com uma interface gráfica revolucionária.

Além de oferecer as típicas características que existiam no Pilot, o Lisa OS chegou para tornar a usabilidade mais agradável para quem usava o computador em casa. Com um menu superior, a Apple conseguiu conquistar o público.

1984 – HP-UX

  • Disponível
  • Código fechado

A Hewlett-Packard já estava há alguns anos no ramo da computação, mas ela demorou a apostar em um sistema operacional próprio. O HP-UX foi o primeiro a trazer um gerenciador de unidades lógicas e listas de controle de acesso. O sistema deu certo e até hoje é uma plataforma Unix disponível para grandes servidores.

1984 – Mac OS

  • Indisponível
  • Código fechado

Depois de acertar na interface, a Apple resolveu simplificar as coisas para o consumidor. Muitos dos comandos que amedrontavam os usuários foram removidos e substituídos por gestos do mouse. Este era o começo da era dos computadores “amigáveis”. O Mac OS (que originalmente tinha o nome de System) foi a base do longo sucesso da Apple.

1985 – AmigaOS

  • Disponível
  • Código fechado

A Apple estava dominando, mas a Amiga entrou de cabeça nos negócios com seu sistema proprietário. Os computadores com AmigaOS inclusive chegaram ao Brasil. Eles eram equipados com processadores Motorola e eram bem diferentes de tudo o que existia.

(Fonte da imagem: Reprodução/AmigaOS)

Mesmo sendo um novato, em suas primeiras versões, o sistema já oferecia interface gráfica. Ele não devia muita coisa para os concorrentes, mas a corrida era difícil na época. Apesar de não ser um estouro de vendas, o AmigaOS existe até hoje e funciona em máquinas com arquitetura PowerPC.

1985 – Windows 1.0

  • Indisponível
  • Código fechado

Correndo atrás do prejuízo, a Microsoft lançou seu primeiro sistema com interface gráfica e suporte para múltiplas tarefas. O software da MS copiou algumas coisas do Macintosh, mas ele era bem diferente em diversos aspectos. Este sistema rodava sobre o MS-DOS, mas já trazia alguns drivers avançados para melhorar a usabilidade.

1985 – RISC/os

  • Indisponível
  • Código compartilhado

Após diversos sistemas baseados no Unix, alguns começaram a misturar elementos do código-base com os de outros softwares. O RISC/os, por exemplo, trazia elementos do BSD e algumas características do UNIX. Este foi um dos primeiros sistemas com arquitetura de 64 bits, mas ele não deu muito certo e logo foi descontinuado.

1986 – GEOS

  • Disponível
  • Código fechado

Conforme os anos passavam, mais empresas adotaram a ideia da interface gráfica para sistemas. O GEOS foi um software da Berkeley Softworks que equipou computadores Commodore. Ele já vinha com um processador de textos e um programa para desenhos. O último descendente deste SO apareceu em 2009, mas ele ainda é muito rudimentar.

1986 – LynxOS

  • Disponível
  • Código fechado

Tentando fugir do trivial, este sistema chegou para oferecer processamento de operações em tempo real. Em vez de usar dados temporários, o LynxOS trabalhava para oferecer resultados imediatos. Ele é um sistema bem comum para aviação, telecomunicações, controle de processos industriais e outras atividades.

1987 – MINIX

  • Disponível
  • Código aberto

Depois de tantas versões do Unix voltadas a grandes empresas e sistemas domésticos, um homem chamado Andrew S. Tanenbaum lançou um software simplificado para fins educacionais. O MINIX foi uma das inspirações para o lançamento do aclamado Linux.

1987 – OS/2

  • Indisponível
  • Código fechado

Depois do MS-DOS e do Windows, a Microsoft e a IBM estavam pensando em lançar um sistema mais evoluído. O Operating System/2 trazia uma interface gráfica mais evoluída. Ele foi criado especialmente para os novos computadores da IBM e depois de algum tempo a Microsoft saiu do projeto.

1987 – Windows 2.0

  • Indisponível
  • Código fechado

Enquanto dava alguma atenção ao OS/2, a Microsoft ainda desenvolvia em paralelo o Windows 2.0. A nova versão do sistema começava a dar alguns passos para chegar ao que conhecemos hoje. Agora, as janelas podiam se sobrepor umas às outras e já existiam os recursos maximizar e  minimizar.

1988 – A/ROSE e System 6

  • Indisponível
  • Código fechado

A Apple continuou investindo em seu sistema, mas o System 6 não foi o melhor movimento da empresa. Ele trouxe alguns recursos pouco inteligentes (como o MacroMaker que servia para automatizar as atividades) e não mostrou grande evolução.

Ao mesmo tempo, a Apple apostou em um sistema que rodava na plataforma de coprocessamento do Macintosh. O A/ROSE deveria facilitar a introdução de novos hardwares nos computadores da Maçã, mas, infelizmente, o sistema tinha uma série de problemas.

1989 – NeXTSTEP

  • Indisponível
  • Código fechado

Depois que saiu da Apple, Steve Jobs fundou a NeXT. Sua nova empresa desenvolveu o sistema NeXTSTEP, o qual era baseado no Unix e contava com códigos do BSD. O sistema já vinha com interface gráfica, um dock (tal qual o dos futuros sistemas da Apple), widgets 3D, comandos para arrastar itens e ícones totalmente coloridos. Esse foi o começo do OS X.


(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)

1990 – Windows 3.0

  • Indisponível
  • Código fechado

O Windows 3.0 apresentou algumas evoluções, principalmente no que diz respeito ao suporte de hardware. Este sistema era capaz de trabalhar com os processadores Intel 8086/8088, 80286 e 80386. Além disso, ele era compatível com adaptadores gráficos de 256 cores. Foi um sistema usado por muitos brasileiros.

1991 – Linux

  • Disponível
  • Código aberto e livre

Finalmente, depois de vinte e tantos anos de história, nasceu o Linux. Apesar de não ser o sistema preferido de muitos, o pinguim foi um dos mais importantes da história, visto que trazia código livre e aberto.

De início, o sistema de Linus Torvalds aproveitou bibliotecas e aplicações do GNU. O curioso desse sistema é que ele não se popularizou como uma plataforma única. Desde o começo, Torvalds distribuiu o Kernel do sistema de forma gratuita, garantindo que diversos outros sistemas pudessem ser desenvolvidos e oferecer novas experiências para os usuários.

Tux


O Linux continua em desenvolvimento constante, sendo que seu núcleo principal é atualizado para englobar novas tecnologias e melhorias. O principal destaque desse software é que ele somente evoluiu e não precisou se preocupar com interface gráfica e outros adicionais. Atualmente, o sistema está na versão 3.11.

1991 – System 7

  • Indisponível
  • Código fechado

O lançamento do System 7 (ou Mac OS 7) foi uma etapa importante na história da Apple. Esse sistema já veio consolidado e agregou uma série de novos recursos para o utilizador. Graças à evolução também dos componentes de hardware e periféricos, esse software agradou aos consumidores. Ele foi o primeiro sistema da Apple a ser disponibilizado em CD.

1991 – BeOS

  • Disponível (como Haiku)
  • Código fechado

Pensando nas possibilidades de explorar arquivos de multimídia e trabalhar com imagens e vídeos, a Be desenvolveu o BeOS. O sistema da Be veio para competir diretamente com o Windows e o Mac OS. Assim como os concorrentes, ele também trabalhava com janelas, menus e outros recursos. O projeto acabou, mas ele continua disponível como Haiku.

1991 – Workplace OS

  • Indisponível
  • Código fechado

De tempos em tempos, a IBM tentava criar novos sistemas para seus computadores. Desta vez, a companhia apostou em uma plataforma para rodar quase tudo. O Workplace OS era capaz de executar programas de DOS, OS/2, AIX, Windows e outros.

Ele era baseado na arquitetura PowerPC e trazia parte dos códigos do UNIX. Foi descontinuado devido ao desempenho insatisfatório e à baixa aceitação do público.

1992 – Windows 3.1

  • Indisponível
  • Código fechado

O Windows 3.1 uma interface de rede mais bem desenvolvida, com melhor suporte para a execução de arquivos multimídia e fontes TrueType. Em apenas dois meses, a versão 3.1 vendeu 3 milhões de cópias. Ele foi um sistema muito popular no Brasil na década de 1990.

1992 – Solaris

  • Disponível
  • Código fechado

Dando continuidade ao SunOS, a Sun Microsystems lançou o Solaris. O novo sistema também era baseado no UNIX e, para dar continuidade a sua ideia original, a Sun continuou focando em servidores e estações de trabalho. Assim como os demais sistemas, o Solaris trazia uma interface gráfica própria e um ambiente de trabalho evoluído.

1993 – Debian

  • Disponível
  • Código aberto e livre

Dois anos depois do nascimento do Linux, surgiu um dos maiores sistemas de todos os tempos. O Debian chegou com os dois pés no peito das companhias gigantes mostrando tudo que o Pinguim tinha a oferecer. O sistema da Debian Project reunia o Kernel do Linux (uma adaptação de uma versão prévia conhecida com SLS) e as ferramentas do GNU.

Um dos grandes destaques dele foi o apoio às mais diferentes arquiteturas. O Debian roda em x86, x64, PowerPC, SPARC, ARM, MIPS, S390 e IA-64. Devido à versatilidade, o sistema ganhou muitos descendentes, incluindo o Ubuntu. Atualmente, ele tem uma base gigante de dados e pode se adaptar facilmente a quaisquer necessidades. É um dos sistemas Linux mais usados.

1993 – FreeBSD, NetBSD

  • Disponível
  • Código aberto

Nessa época, a corrida de sistemas operacionais estava cada vez mais insana. Todos tinham novas ideias e queriam entrar no mercado. Em 1993, a Berkeley Software Distribution lançou o NetBSD, e a companhia The FreeBSD Project disponibilizou o FreeBSD. Os dois sistemas ainda existem e são gratuitos.

1993 – Slackware

  • Disponível
  • Código aberto e livre

Paralelamente com o Debian, nasceu outra grande versão do Linux. O Slackware também era baseado no SLS e no Kernel do Linux. Ele chegou para oferecer facilidade com alguns scripts. Considerando o longo tempo de evolução, essa distribuição também tem uma enorme base de dados e ganhou muitos descendentes.

1994 – Copland (System 8)

  • Indisponível
  • Código fechado

A oitava versão do sistema da Apple viria para trazer mais segurança e melhorar o sistema multitarefa. Ocorre, no entanto, que o software teve uma vida muito curta, visto que a Apple logo adquiriu a NeXT e começou a trabalhar em um novo sistema.

1994 – SUSE

  • Disponível

1995 – Red Hat

  • Disponível

1995 – Windows 95

  • Indisponível
  • Código fechado

O Windows 95 foi tão importante que acabou definindo alguns padrões. A forma como o desktop é organizado, a qual ainda é utilizada no Windows 7 e 8, o Menu Iniciar (que só foi removido na última versão do Windows), a barra de tarefas e o Windows Explorer foram novidades que facilitaram a utilização do sistema.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)

Depois de algumas atualizações, o Windows 95 passou a suportar a leitura de dispositivos USB, o navegador Internet Explorer (que jamais saiu do sistema da Microsoft) e outras funções. Este sistema foi o responsável por tornar o Windows o sistema mais usado do mundo.

1996 – Rhapsody

  • Indisponível
  • Código fechado

Enquanto trabalhava no NeXTSTEP, a Apple resolveu lançar um sistema intermediário para agradar seus usuários. O Rhapsody era um software adaptado do OPENSTEP e tinha uma interface muito parecida com a do Mac OS. Sua vida não foi tão curta, pois a empresa demorou em lançar o OS X

1997 – Symbian

  • Disponível

Um dos primeiros sistemas mobile foi o Symbian. Ele equipou uma série de celulares da Nokia e de outras fabricantes. Durante mais de dez anos, o software foi atualizado para se adaptar as tendências mais recentes. O sistema acabou morrendo (mas ainda há suporte) nas mãos da Nokia.

1998 – Windows 98

  • Indisponível

Substituindo o Windows 95, a nova versão do sistema também era capaz de rodar programas de 16 e 32 bits. Seus principais diferenciais eram o suporte já nativo para dispositivos USB e para drivers mais avançados. Além disso, ele vinha com o DirectX 5, que garantia a execução de jogos mais avançados.

1998 – Mandrake (Mandriva)

  • Disponível

1999 – Windows 98 SE

  • Indisponível
  • Código fechado

Como o próprio nome sugere, a Segunda Edição do Windows 98 veio para corrigir as falhas do antecessor. As melhorias foram realizadas na comunicação de rede, no suporte para drivers e na atualização do DirectX.

1999 – Yellow Dog Linux

  • Disponível

Apesar de ser desconhecido por muitos, o Yellow Dog Linux é um sistema de código aberto e livre que continua bem vivo. Essa versão do Pinguim é exclusiva para arquiteturas PowerPC. Ele utiliza boa parte do código do Red Hat e traz alguns softwares instalados por padrão.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)

Devido a sua arquitetura, o sistema precisa usar versões alternativas do Flash e de outros programas. Esse foi também um dos poucos sistemas Linux que funcionava perfeitamente no PlayStation 3. A última versão, lançada em 2012, ainda contava com o Kernel 2.6 do Linux.

2000 – Windows 2000

  • Indisponível
  • Código fechado

Desenvolvido especialmente para servidores e clientes de rede, o Windows 2000 (NT 5.0) suportava o NTFS 3.0, sistema de encriptação de arquivos e outros recursos avançados. Ele foi substituído pelo Windows 2003.

2000 – Windows ME

  • Indisponível
  • Código fechado

A Microsoft vinha acertando em suas apostas, mas ela provou que podia dar grandes mancadas. O Windows ME foi o sistema com a maior quantidade de bugs que a empresa lançou. Além de ser lento, ele focava apenas em alguns recursos visuais que não ajudaram o sistema a ficar vivo por muito tempo.

2000 – Knoppix

  • Disponível

Entre tantas versões de Linux, o Knoppix recebeu certa atenção na época de seu lançamento. Baseado no Debian, o sistema chegou para oferecer os recursos do sistema livre sem a necessidade de realizar uma instalação. Bastava colocar o CD do Knoppix no PC e começar a desfrutar de um Linux muito leve.

2001 – Windows XP

  • Indisponível (suporte acaba a partir de 2014)
  • Código fechado

Devido ao desastre do Windows ME, a Microsoft caprichou no Windows XP. Este foi, provavelmente, o sistema mais usado por todos. Ele teve sua interface completamente remodelada, trouxe uma série de novos recursos para redes, DirectX 8.1, suporte avançado para múltiplos usuários, novos recursos de segurança e muito mais. Esse sistema ganhou muitas atualizações.


(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)

2001 – OS X

  • Indisponível
  • Código fechado

Após tantos anos trabalhando em seu sistema próprio, a Apple finalmente lançou um sistema baseado no UNIX. O OS X veio para revolucionar a história da companhia. Desde o lançamento desse sistema, a Apple vem apenas realizando melhorias e não lançou uma versão totalmente nova.

O Mac OS X, como também era chamado, trazia memória protegida, o dock (semelhante ao que é usado até hoje), o terminal, um cliente de email, suporte para OpenGL e outros tantos recursos.

2002 – Gentoo Linux

  • Disponível

2003 – Fedora

  • Disponível

2003 – Kurumin

  • x86 e x64
  • Descontinuado
  • Código aberto

Entre tantas versões de Linux, uma, em específico, recebeu atenção especial dos brasileiros: o Kurumin. O sistema criado por Carlos E. Morimoto foi criado com base no Debian e aproveitou a característica de funcionamento direto pelo CD (algo que foi introduzido Knoppix).

Além dessa funcionalidade, o Kurumin ficou famoso por trazer alguns recursos automáticos. O sistema contava com o “ClicaAki” (o Painel de Controle do Kurumin), que, na verdade, era uma loja simplificada que baixava e instalava os programas em poucos cliques.


(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)

Infelizmente, o Kurumin foi descontinuado em 2009. A última versão do sistema foi a NG 8, a qual era baseada no Ubuntu 8. Este foi um sistema que vai deixar saudades.

2004 – Ubuntu

  • i486, x86, x64 e ARM
  • Disponível
  • Atualizações em desenvolvimento
  • Código aberto e gratuito

Depois de 13 anos da invenção do Linux, nasce o sistema que, hoje, é o mais popular com a cara do Pinguim. Baseado no Debian, esse sistema deixou as coisas mais amigáveis para o usuário. O Ubuntu recebe duas atualizações anuais e conta com suporte avançado para os mais variados tipos de hardware (incluindo placas NVIDIA e AMD).

2004 – Mac OS X Tiger

  • IA-32, x86-64 e PowerPC
  • Disponível
  • Código fechado (com componentes de código aberto)

Este foi o primeiro sistema da Apple a suportar os processadores da Intel. Em quatro anos de desenvolvimento, a Maçã adicionou a seu sistema os seguintes recursos: Dashboard, Smart Folders, Spotlight e outras ferramentas.

2006 – Linux Mint

  • i486, x86 e x64
  • Disponível
  • Código aberto e gratuito

2006 – OpenSUSE

  • IA-32, x86 e x64
  • Disponível
  • Código aberto e gratuito

2006 – Windows Vista

  • IA-32, x86 e x64
  • Disponível
  • Código fechado

Tentando inovar, a Microsoft acabou dando outra mancada. O Windows Vista veio para criar uma nova experiência e atrair os usuários do Windows XP. Por conta de uma série de problemas de desempenho, o sistema não obteve sucesso na missão. Apesar disso, alguns recursos (como o Windows Search e o Windows Aero) foram inovações que ajudaram no desenvolvimento do sistema sucessor.

2007 – iOS

  • ARM e arquiteturas proprietárias
  • Disponível
  • Atualizações em desenvolvimento
  • Código fechado

A grande revolução no mercado de celular ocorreu quando a Apple lançou o famoso iPhone. Na época, não havia nada semelhante ao smartphone e sistema da Maçã. O iOS foi criado com base no OS X e introduziu ao mundo recursos de fácil uso. Recentemente, o sistema passou por uma reformulação em seu visual e continua dando passos largos na introdução de novos recursos.

2008 – OpenSolaris

  • SPARC, IA-32, x86, x64, PowerPC, System z on z/VM e ARM
  • Descontinuado
  • Código aberto e gratuito

2008 – Android

  • ARM, x86, MIPS e i.MX
  • Disponível
  • Atualizações em desenvolvimento
  • Código aberto (com drivers proprietários)

Anteriormente desenvolvido pela Android Inc., o Android foi adquirido pela Google ainda em 2005. De lá para cá, a gigante das buscas veio trabalhando para conquistar o mercado móvel. Hoje, o Android é o sistema portátil mais usado do mundo, sendo que ele vem ganhando destaque por ser pioneiro no lançamento de diversos recursos. A versão mais recente é a 4.3, que já traz suporte para o Open GL ES 3.0.

2009 – WebOS

  • ARM
  • Disponível
  • Código aberto

2009 – Windows 7

  • IA-32, x86 e x64
  • Disponível
  • Código fechado

Considerando as decepções do Windows Vista, a Microsoft novamente resolveu correr atrás do prejuízo. O Windows 7 vem para corrigir todos os problemas do antecessor e oferecer desempenho acima de tudo. O sistema não alcançou a apreciação que o Windows XP teve, mas conseguiu conquistar o público.

2009 – Mac OS X Snow Leopard

  • x86 e x64
  • Disponível
  • Código fechado (com componentes de código aberto)

Diferente das atualizações prévias do OS X, o Snow Leopard veio para melhorar a programação básica do sistema. O Finder e o Safari ficaram mais rápidos e o sistema apresentou respostas imediatas. Parte dessa evolução foi o término do suporte para a arquitetura PowerPC.

2010 – Windows Phone

  • ARM
  • Disponível
  • Código fechado

Depois de insistir longos anos no Windows Mobile (que era apenas uma versão mal-adaptada do sistema para desktop), a Microsoft remodelou seu sistema para portáteis. O Windows Phone conta com ícones grandes, tiles, um design muito limpo e compatibilidade com APIs modernas para a execução de jogos tridimensionais.

(Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)

2010 – Bada

  • ARM
  • Substituído pelo Tizen
  • Código misto (aberto e proprietário)

Cansada de usar sistemas genéricos, a Samsung tentou criar um para sua linha especial de aparelhos. A ideia não foi muito boa e a fabricante coreana cada vez mais vem apostando no Android. O sistema foi descontinuado para focar no desenvolvimento do Tizen.

2011 – Chrome OS

  • x86 e ARM
  • Disponível
  • Código aberto
  • Recursos na nuvem

Após conquistar o sistema de dispositivos móveis, a Google enxergou uma brecha no mercado de desktops. Em vez de insistir na computação local, a empresa criou um software que utiliza recursos na nuvem. O Chrome OS é desenvolvido pela Google e está disponível nos Chromebooks, mas há uma versão de código aberto chamada Chromium OS que pode ser testada em outros computadores.

2011 – Mac OS X Lion

  • x86 e x64
  • Disponível
  • Código fechado (com componentes de código aberto)

Aproveitando algumas características do iOS, a Apple evoluiu o sistema para computadores. No Lion, o Launchpad foi um dos grandes recursos que facilitou o acesso às aplicações. Outra novidade foi o salvamento automático do estado do computador e dos documentos.

(Fonte da imagem: Reprodução/Apple)

2012 – Tizen

  • x86 e ARM
  • Disponível
  • Código misto (aberto e proprietário)

Depois de tentar batalhar no segmento móvel apostando no Bada, a Samsung resolveu apostar em um projeto mais ousado. Desenvolvido em parceria com a Intel e a Linux Foundation, o Tizen promete oferecer bom desempenho, compatibilidade com aplicativos de Android e interface agradável. Confira nossas primeiras impressões clicando aqui.

2012 – Windows 8

  • x86, x64, IA-32 e ARM
  • Disponível
  • Atualizações em desenvolvimento
  • Código fechado

Pensando em migrar para o setor dos tablets e revolucionar a forma como as pessoas usam os PCs, a Microsoft apostou em uma reformulação de seu sistema. Aproveitando elementos do Windows Phone, o novo Windows 8 trouxe um novo Menu Iniciar. Além disso, ele mantém a compatibilidade com os antigos programas e traz suporte para novos apps.

(Fonte da imagem: Reprodução/Microsoft)

2013 – Ubuntu Touch

  • x86 e ARM
  • Em desenvolvimento
  • Código aberto

Tal qual a Microsoft, a Apple e a Google, a equipe do Ubuntu também decidiu criar seu próprio sistema para smartphones e tablets. O Ubuntu Mobile OS (também conhecido como Ubuntu Touch) impressionou com seu visual inovador e funcionalidades que podem garantir experiências similares entre diferentes dispositivos. O sistema deve ser lançado em breve.

2013 – Firefox OS

  • ARM
  • Em desenvolvimento
  • Código aberto

Depois de tantos anos trabalhando com navegadores, a Mozilla entra de cabeça no mercado mobile. O Firefox OS é um sistema enxuto focado em HTML5 que visa conquistar os consumidores que buscam smartphones mais baratos. Você pode conferir nossas primeiras impressões clicando aqui.

(Fonte da imagem: Reprodução/Mozilla)

2013 – Xbox OS

  • x86
  • Em desenvolvimento
  • Código fechado

Adotando parte do código do Windows, o Xbox OS será o sistema que equipará o Xbox One. Ainda não há detalhes precisos sobre o software deste video game, mas é sabido que ele terá seu código enxuto para focar na execução do Direct3D e nos recursos especiais do console.

2013 – Orbis OS

  • x86
  • Em desenvolvimento
  • Código fechado

Encerrando nosso artigo, temos outro sistema voltado a video games. Apesar de ainda não estar disponível para público, já temos alguns detalhes sobre o Orbis OS. O sistema do PlayStation 4 será baseado no FreeBSD e vai oferecer ferramentas incrivelmente adaptadas para a jogatina, edição de vídeos e conectividade com a web.

 

Fonte: Tecmundo

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Cleuber Silva Hashimoto. Administrador

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